Copa América Feminina 2025: Venezuela aposta em juventude e experiência para surpreender no Grupo B

Catarina Mexias jul 13 2025 Esportes
Copa América Feminina 2025: Venezuela aposta em juventude e experiência para surpreender no Grupo B

Elenco renovado e ambição: Venezuela mira crescimento na Copa América Feminina 2025

Surpresa não falta quando o assunto é futebol feminino sul-americano, mas a seleção da Venezuela chega à Copa América de 2025 mostrando uma mistura de nomes conhecidos e jovens que despontam no cenário. A treinadora apostou em um elenco de 23 jogadoras, tentando equilibrar experiência e renovação num torneio onde o favoritismo de Brasil e Colômbia é quase absoluto.

Entre as goleiras, veteranas como Valeria Rebanales e Nayluisa Caceres trazem segurança, mas Yolgrelis Rengifo promete incomodar quem espera uma disputa passiva pela titularidade. O setor defensivo se destaca por nomes já vistos em confrontos internacionais, como Yenifer Gimenez e Maria Peraza, mas há espaço para promessas como Raiderlin Carrasco e Floriangel Apostol, que buscam seu espaço entre as titulares.

No meio-campo, as atenções se voltam para Barbara Olivieri e Dayana Rodriguez, jogadoras que são referências técnicas e costumam puxar o ritmo da equipe. Ao lado delas, Daniuska Rodriguez e Gabriela Garcia podem ser o ponto de equilíbrio entre defesa e ataque. Já as apostas como Melanie Chirinos e Yerliane Moreno conferem mais fôlego ao setor.

É no ataque, porém, que Venezuela realmente chama a atenção. Deyna Castellanos é a principal estrela e a esperança de gols. Ao lado dela, jogadoras como Joemar Guarecuco, Oriana Altuve e Ysaura Viso dão versatilidade às estratégias ofensivas. Mariana Speckmaier e Ailing Herrera completam o grupo, aumentando as opções do banco.

Desafios do Grupo B e panorama da competição

Integrando o Grupo B, a Venezuela terá que encarar logo de cara gigantes como Brasil e Colômbia, além de duelos delicados contra Paraguai e Bolívia. O formato da Copa América Feminina mantém a exigência tradicional: só os dois melhores de cada grupo avançam às semifinais, colocando pressão máxima em cada partida. Por estar em Quito, a altitude pode mexer não só com o ritmo do jogo, mas também com o planejamento físico das seleções.

Serão três estádios na capital equatoriana – Rodrigo Paz Delgado, com seus 41 mil lugares; o Gonzalo Pozo Ripalda, mais intimista; e o Estadio IDV, que comporta 12 mil pessoas e promete clima quente de torcida. Venezuela busca aproveitar o calendário desafiante para surpreender quem crava o favoritismo para outros lados.

Diferente de outras edições, esta Copa América não garante vagas diretas à Copa do Mundo. O prêmio está em cima: as duas finalistas asseguram entradas diretas nas Olimpíadas de Paris, enquanto as três melhores seleções carimbam passaporte para os Jogos Pan-Americanos. O peso de cada partida aumentou, e a competição se tornou ainda mais vital para o futuro do futebol feminino venezuelano.

Para Venezuela, trata-se de um momento de transição, onde cada jogo pode definir o início de uma trajetória mais sólida e uma geração que busca seu espaço entre as grandes potências do futebol feminino na América do Sul.

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